Para a 1ª série, exercícios bacanas de lógica para se divertirem no final de semana =]
Exercícios de lógica 4º bimestre
quarta-feira, 8 de novembro de 2017
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Slides de revisão do ENEM
Segue link para download dos slides da aula de hoje: Relações de poder, política, ética e trabalho.
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domingo, 29 de outubro de 2017
Regimes Políticos
Seguindo a taxonomia proposta pelo cientista político Robert Henry
Srour, em seu livro Classes, Regimes e Ideologias (1987), vamos
diferenciar quatro tipos de regimes políticos, destacando as relações
entre Estado e sociedade civil em cada um deles.
Regime Totalitário
O
regime totalitário se distingue das tiranias autoritárias e das
ditaduras militares, burocráticas, cesaristas, oligárquicas e
teocráticas – todas variantes de um regime autoritário – porque tende a
estabelecer uma dominação total sobre o conjunto da sociedade. Com isso,
almeja o grau máximo de centralização e de concentração de poder,
suprimindo toda a autonomia da sociedade civil, cooptando todas as
organizações para se colocarem a serviço do Estado, perseguindo e
dissolvendo seus adversários.
Na cena totalitária, exemplificada
pelos regimes nazista alemão e fascista italiano nos anos 1930, a
sociedade civil é vista como um mero prolongamento do estado. O estado
maximizado exerce seu poder por meio da violência física (polícias e
exército) e pelo controle ideológico (mídia, propaganda, escolas). Esse
controle ideológico exerce forte pressão sobre os indivíduos e, por
vezes, traduz-se em manifestações de consenso popular, fruto da
manipulação ideológica. O poder executivo possui mais força que os
demais aparatos estatais e controla o legislativo e o judiciário. Dessa
forma, a elaboração das leis e o seu cumprimento passam a ser
aparelhadas (isto é, dispostas para servir) ao duce ou ao führer.
Regime Autoritário
Os
regimes autoritários se caracterizam por um Estado forte, que necessita
consolidar seu poder pela violência física (polícias) e exclui a
sociedade civil do domínio político. Mesmo que seu controle ideológico
seja menor do que em um estado totalitário, em regimes como ditaduras
militares ou burocráticas há um intenso patrulhamento ideológico para
que as organizações ou os indivíduos da sociedade civil não interfiram
na condução da política.
Com isso, a sociedade civil fica bastante
enfraquecida perante o Estado, tendo pouca possibilidade de resistir ao
domínio político e legislativo. O poder encontra-se centralizado e
concentrado, geralmente, no Executivo. Este pode ser controlado pelas
Forças Armadas, por uma oligarquia, por uma autocrata que encarna os
interesses dos grupos dominantes ou por uma figura carismática.
Pode
haver algum grau de participação política em regimes autoritários, mas
tende a ser bastante restrito ou meramente formal. Partidos políticos,
quando existem, tendem a ser regidos por interesses de sobrevivência e
não por um programa ideológico. Clientelismo, cooptação, chantagem,
corporativismo e falta de transparência são comportamentos recorrentes
neste tipo de regime, em que a oposição é bastante restrita ou
inexistente.
No caso do brasileiro, tanto o Estado Novo de Getúlio
Vargas, quanto os Regimes Militares entre 1964 e 1985devem ser
considerados autoritários por que centralizaram o poder em torno do
Executivo, retiraram direitos políticos e sociais da sociedade civil e
enfraqueceram qualquer possibilidade de resistência ao poder Estatal.
Regime Liberal
Os
regimes liberais são variados, mas tem em comum a premissa de priorizar
as liberdades individuais e econômicas, valorizando, assim, a estrutura
de mercado acima da própria noção de Estado. Nessas acepções o Estado
deve ser mínimo, evitando intervir na economia. O mercado deve se
autorregular, ditando suas próprias regras de acordo com a lei da oferta
e da procura. Cabem ao Estado as funções de legislar para proteger a
propriedade privada e as liberdades individuais, assim como a manutenção
da ordem pública através dos seus aparatos coercitivos (polícia).
Diferentemente
dos regimes autoritário e totalitário, nos quais o poder raramente é
exercido com legitimidade, no regime liberal há maior abertura para
participação política da sociedade civil, uma vez que o surgimento do
liberalismo está intimamente associado à luta pela liberdade e pela
participação no poder.
Robert Srour identifica pelo menos quatro
variações do regime liberal: a) na forma liberal-oligárquica, o poder
político e exercido principalmente pelos grandes proprietários
industriais e latifundiários, que detêm o controle sobre os mecanismos
de poder. A sociedade civil é forte, porem restrita, por que está
associada aos grupos de poder econômico. Foi uma das formas mais
constantes na historia brasileira, excetuando-se os regimes
autoritários; b) na forma liberal-militar há uma “tutela velada” das
forças armadas, que tendem a ter controle politico de bastidores e sobre
a sociedade civil. Boa parte dos governos militares brasileiros nas
décadas de 1960 e 1970 tiveram características desta forma de regime
liberal, favorecendo consideravelmente a penetração de capital
estrangeiro e de empresas multinacionais; c) a forma liberal-ampliada
tende a ter uma sociedade civil ampla, porem fraca e fragmentada, em que
não raras vezes é favorecido o surgimento de populismos e figuras
carismáticas; d) na forma liberal-democrática a sociedade civil é ampla e
está em processo de fortalecimento em relação ao Estado. Conta nos seus
quadros com partidos políticos que possuem programas ideológicos bem
definidos e não são meramente fisiologistas ou partidos de aluguel, que
pressionam o poder instituído e os próprios grupos de poder em nome de
direitos e interesses coletivos. Esta seria a forma predominante nos EUA
atualmente.
Porém, o Estado liberal ainda não deve ser entendido
como plenamente democrático. As disparidades sociais decorrentes da
distribuição desigual da propriedade privada impedem que todos os
setores da sociedade exerçam sua participação política de forma
equânime, o que faz com que os princípios básicos da democracia não se
materializem totalmente.
Regime Democrático
Há uma diferença
qualitativa entre os regimes liberal e democrático: enquanto o primeiro
favorece as classes proprietárias, o segundo se concentra na ampliação
dos direitos individuais e na consolidação de igualdades materiais entre
os indivíduos. O Estado democrático, baseado na isonomia entre os
indivíduos, é um regime aberto, em que muitas associações coletivas e
entidades livres da sociedade civil têm capacidade de intervir na esfera
pública, participando ativamente das decisões da coletividade. As
instituições políticas e sociais são fortes, mas são exercidas mediante a
intervenção popular através de mecanismos de participação, sendo o voto
somente um deles – mas não o único.
Neste cenário o Estado não é
um controlador da sociedade civil, ao contrario, é ela que passa a ter
controle sobre a esfera política e sobre os seus representantes,
mantendo com eles diálogo efetivo e responsável.
FONTE: Bernoulli apostila.
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
Todas as questões de Filosofia do Enem - 1999 a 2016
Fiz uma compilação de todas as questões que caíram até recentemente no ENEM. São 52 questões de Filosofia. Em breve disponibilizarei as de Sociologia também!
Clique aqui para baixar o arquivo com as questões
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quarta-feira, 3 de maio de 2017
Slide - Existencialismo
O link abaixo refere-se ao material sobre existencialismo, principalmente o de Jean-Paul Sartre.
Slide sobre existencialismo
Slide sobre existencialismo
segunda-feira, 1 de maio de 2017
Escolas Antropológicas: Culturalismo, Darwinismo Social, Estruturalismo
Resumo das principais características das escolas antropológicas: Darwinismo e Evolucionismo cultural, Culturalismo, Estruturalismo, etc.
Quadro resumido - escolas antropológicas
Quadro resumido - escolas antropológicas
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